Pesquisa mapeia áreas de Apicum no RN e destaca oportunidades de uso sustentável

Orientado pelo professor Rogério Taygra, trabalho é resultado de pesquisa acadêmica, defendida por discente do curso de Engenharia da Pesca

Publicado em: 30 de abr. de 2024

O Apicum, uma planície arenosa hipersalina associada aos manguezais, é historicamente ocupada pela indústria salineira e pela carcinicultura, gerando conflitos sobre sua utilização. O artigo 11-A da Lei de Proteção à Vegetação Nativa permite a utilização dessas áreas para esses fins, desde que ocupadas antes de 22 de julho de 2008 e sujeitas a mapeamento.

 

Com foco na possibilidade de uso dessas áreas, a pesquisadora Isabela Gomes analisou e quantificou as áreas de apicum remanescentes no Rio Grande do Norte, verificando as ocupações consolidadas e a disponibilidade dessas áreas para a carcinicultura e a produção de sal. O estudo faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso da pesquisadora, no curso de Engenharia de Pesca, sob a orientação do professor Rogério Taygra, do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa. 

 

O estudo dividiu o estado em regiões Leste, Central e Oeste. Utilizando imagens orbitais anteriores a julho de 2008, foram mapeadas áreas de apicum, salinas, água, manguezais e vegetação.

 

Os resultados mostraram 154 km² de áreas consolidadas e 335 km² de áreas não consolidadas, com 117 km² disponíveis para carcinicultura e salinas. As regiões Oeste e Central apresentaram os maiores percentuais de apicum, 18,8% e 63,2%, respectivamente. Esta pesquisa enfatiza o potencial produtivo dessas áreas, que têm grande capacidade de geração de empregos no Rio Grande do Norte, respeitando a sustentabilidade ambiental.

 

Confira o trabalho completo no link https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9666 

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