Parceria entre Instituto Sabiá e Prefeitura de Grossos (RN) estuda os impactos econômicos e sociais do carnaval no município

Fotos Cedidas pela Prefeitura de Grossos e cedidas pela equipe do estudo

Após dias de festa, a hora é de analisar os números da folia. O Carnaval 2025 acabou, mas para a equipe do Instituto Sabiá o momento é de fechar os dados e entregar os relatórios sobre o impacto da festa no município de Grossos (RN). A iniciativa é fruto de uma parceria firmada entre a Prefeitura do município e a Ufersa, por meio do Instituto Sabiá. 
 

O estudo sobre o Impacto Econômico e Social do Carnaval de Grossos vai mostrar em números os empregos gerados pela folia, a estimativa do investimento público empregado na festa, a ocupação em hotéis e pousadas do município, o volume de vendas dos comerciantes e ambulantes e a satisfação do público com o evento.

Segundo o coordenador do trabalho, o professor Paulo Gustavo da Silva, o estudo contou com a aplicação de questionários para comerciantes e ambulantes. Também foram entrevistados foliões – entre moradores e turistas – sobre a realização do carnaval. “O nosso questionário se dividiu em duas etapas: incialmente entrevistamos os comerciantes no primeiro dia de festa, na sexta de carnaval, em um segundo momento vamos entrevistar novamente os comerciantes uma semana após a folia, para saber o balanço das vendas”, explicou Paulo Gustavo. 

Estudantes da Ufersa aplicaram os questionários durante o carnaval de Grossos. Os dados devem ser analisados por um professor de estatística e um de economia para posteriormente ser entregue o relatório que aponta os impactos econômicos e sociais da festa. O relatório completo sobre o estudo deve ficar pronto em até um mês. 

Essa é a primeira vez que o Instituto Sabiá realiza um estudo de impacto econômico e social em um grande evento. E a ideia é não parar por aí. “A ideia de estudar o carnaval de Grossos partiu da própria prefeitura junto ao coordenador do Instituto, o professor Jean Berg Alves. O nosso foco é estender esse tipo de ação para outros municípios que realizam eventos culturais de grande porte e fomentar essa tipo de análise para trazer uma realidade mais detalhada sobre o retorno do investimento público nessas localidades”, finalizou o professor Paulo Gustavo.