Efeito negativo das plantas daninhas na fase inicial de crescimento da goiabeira

A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições

Publicado em: 29 de nov. de 2021

A propagação da goiabeira é realizada geralmente por estaquia, isso para reduzir a variabilidade das plantas e aumentar a produtividade e qualidade dos frutos. Entretanto, no momento do transplantio para o campo, as mudas necessitam de condições que ofereçam baixo estresse, como adequada umidade do solo e fertilização das covas, para que se estabeleça e gere uma planta vigorosa altamente produtiva. Essas condições também favorecem a infestação de plantas daninhas que, se manejadas incorretamente, podem ocasionar perdas de produção na cultura.

 

Considerando a maior sensibilidade da goiabeira nos períodos iniciais após o transplantio e que a capacidade competitiva do mato depende das espécies de plantas daninhas presentes na área, levantou-se a hipótese de que a presença dessas plantas pode alterar negativamente o desenvolvimento da cultura.

 

Assim, o pesquisador Marlenildo Ferreira do programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Ufersa, com a orientação dos professores Vander Mendonça e Daniel Valadão, realizou uma pesquisa visando determinar o impacto das plantas daninhas picão-preto (Bidens subalternans DC.), malva-branca (Waltheria indica L.) e trapoeraba (Commelina benghalensis L.) no crescimento e eficiência nutricional da goiabeira.

 

A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam ao cultivo das espécies em competição (goiabeira + picão-preto; goiabeira + malva-branca; goiabeira + trapoeraba) e isoladas durante 60 dias. 

 

Ao final do período de convivência, foram determinados o número de folhas por planta; diâmetro do colo; comprimento da parte aérea e da raiz; área foliar; e acúmulo e distribuição percentual de matéria seca e de nutrientes nos diferentes órgãos (folhas, caules, raízes e total) da goiabeira e das plantas daninhas.

 

Os resultados demonstram que o picão-preto pouco interferiu no crescimento da cultura. Todavia, a trapoeraba e a malva-branca são mais competitivas com a goiabeira e apresentam capacidade de alterar o seu crescimento. Portanto, devem ser consideradas estratégias de manejo que evitem a convivência com estas duas espécies nas primeiras semanas após o transplantio das mudas da goiabeira.  

 

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA DA UFERSA

 

O Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Ufersa foi criado, oficialmente, em nível de mestrado em junho de 1988 e em nível de doutorado em 2003 com os objetivos de qualificar e aperfeiçoar professores para o magistério superior e pesquisadores para atividades de investigação e desenvolvimento, bem como ampliar o conhecimento profissional de técnicos do setor e adaptar profissionais à nova realidade do mercado de trabalho. Este Programa tem atualmente conceito 6 referendado pela CAPES e compõe-se de uma área de concentração: AGRICULTURA TROPICAL.

 

Veja o trabalho completo na descrição abaixo

AGUIAR, Ana Verônica Menezes de. CONSERVAÇÃO E QUALIDADE DO FRUTO E POLPA DO MARACUJAZEIRO AMARELO ENXERTADO PRODUZIDO NA REGIÃO DE MOSSORÓ, RN. 2019. 110 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/1052 Acessado em: 24/11/2021.[d1] 

 [d1]Não é esse.

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