“Captação de recursos na China” será tema de palestra oferecida pelo Instituto Sabiá
Cumprindo agenda em Mossoró, professor Milton Pomar também irá lançar o livro “O sucesso da China socialista”
Publicado em: 02 de out. de 2023
Por Alessandro Dantas
A parceria estratégica de longa data do Brasil com a China, bem como as ações que incluem a alteração qualitativa das exportações brasileiras e dos investimentos chineses serão os principais temas abordados durante a agenda em Mossoró do professor e especialista em China, Milton Pomar.
Em três dias de visitas à Mossoró (4 a 6 de outubro), Pomar se reunirá com a comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) para tratar sobre oportunidades de intercâmbio das instituições com a China.
Todos os eventos serão promovidos pelo Instituto Sabiá, incluindo a realização da palestra “Relação Brasil e China: uma janela de oportunidades”, que acontecerá na quarta-feira (4) e na quinta-feira (5), às 19h, no auditório do Centro de Ciências Exatas e Naturais (CCEN) da Ufersa/Mossoró.
Importância
As relações comerciais sino-brasileiras tiveram início em 1973. Desde 2009, o país se consolidou como principal parceira comercial do Brasil.
De acordo com Milton Pomar, as discussões servem para informar e debater a respeito das atuais revoluções da China, como, por exemplo, a utilização do Yuan nas transações comerciais e financeiras com outros países; transição do “Made in China” para o “Made by China”; avanço vertiginoso da robótica; envelhecimento populacional; conectividade mundial via “Cinturão e Rota”; redução da pobreza; modernização agrícola.
Além disso, Milton Pomar deve encerrar sua passagem pela cidade com o lançamento do livro “O sucesso da China socialista”, na sexta-feira (6), às 8:30h, na Biblioteca Orlando Teixeira, no campus da Ufersa/Mossoró.
“Será uma boa oportunidade para refletirmos sobre a necessidade de significativa mudança de patamar no relacionamento com a China, com 2050 no horizonte, começando pela definição de estratégia nacional nessa parceria, que inclua alteração qualitativa das exportações brasileiras e dos investimentos chineses, para que o Brasil recupere competitividade internacional e possa assim viabilizar a sua tão necessária reindustrialização”, conclui o professor.